Panorama internacional

Colapso econômico diante de sanções e guerra em Gaza: medidas ocidentais destroem Natal na Síria

Mais de 12 anos vivendo em meio à guerra civil e um terremoto devastador neste ano. Junto a tudo isso, as sanções ocidentais contra a Síria ajudaram a economia do país a praticamente entrar em colapso em meio às instabilidades regionais causadas pela guerra na Faixa de Gaza, que afeta todo o Oriente Médio.
Sputnik
Tantas situações adversas reduziram ao mínimo as celebrações de Natal na Síria, quando há atividades para diversas religiões. Maioria no país, os muçulmanos não comemoram a data, mas sentem seus efeitos positivos.
As festividades este ano foram limitadas às missas nas igrejas, além de apresentações e decorações modestas nas ruas e casas, quando comparadas aos anos anteriores.
Uma das marcas dos atos foram apelos pela paz mundial e a melhoria da situação dos palestinos na Faixa de Gaza. Mais de 20 mil pessoas já morreram na região por conta dos ataques realizados por Israel, que sequer poupa escolas, hospitais, abrigos da Organização das Nações Unidas (ONU) e acampamentos de refugiados.
As comunidades cristãs também rezaram pelo retorno dos sírios à vida normal, pelo fim do sofrimento causado por conflitos e também para que as sanções econômicas impostas pelo mundo ocidental sejam finalizadas.
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Qual a situação atual da guerra na Síria?

Mesmo em meio ao conflito civil que persiste no país há mais de 12 anos, os sírios costumavam realizar celebrações extensivas de Natal e Ano-Novo. Em 2011, antes do início da guerra, eles instalaram a maior árvore de Natal do mundo na praça George Khoury, em Damasco, com 27 metros de altura.
Só nos últimos meses, os Estados Unidos, que estão presentes com bases militares não reconhecidas pelo governo sírio, quebraram protocolos criados para resolver o conflito interno do país pelo menos nove vezes.
A denúncia na última semana foi do contra-almirante Vadim Kulit, vice-chefe do Centro Russo para a Reconciliação das Partes Combatentes na Síria.
Conforme o porta-voz, a chamada "coalização antiterrorista" liderada pelos Estados Unidos segue a criar situações de perigo nos céus da Síria, com a realização de voos que violam os protocolos de desconflito e as regras do espaço aéreo do país.
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