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Haddad: impostos sobre diesel vão voltar em 2024, mas preço para consumidor final não deve aumentar

A volta dos impostos federais sobre o óleo diesel a partir de 2024 foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta terça-feira (26). Mas, segundo ele, a redução do preço pela Petrobras compensará os valores dos impostos e não deve haver aumento para o consumidor final.
Sputnik

"A partir do dia 1º de janeiro tem a reoneração do diesel, que conta com impacto de pouco mais de R$ 0,30. O impacto da redução do preço anunciado pela Petrobras será de mais de 50%. Se você comparar o preço do diesel, vai ter queda no preço, mesmo com a remuneração. Quando vier algum argumento de aumento de preço, importante ficar atento, porque não tem nada a ver", declarou Haddad a jornalistas após reunião com o ministro da Indústria e Comércio e vice-presidente, Geraldo Alckmin.

A Petrobras anunciou hoje que a partir de amanhã (27) reduzirá em R$ 0,30 por litro o preço médio do diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,48 por litro. Os impostos federais sobre a gasolina foram restabelecidos em junho.
Os impostos PIS e Cofins do diesel e da gasolina estavam zerados desde 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro, em meio à campanha eleitoral, que retirou tributos federais. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva prorrogou a isenção dos combustíveis até 31 de dezembro.
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Haddad anunciou também que será lançado ainda nesta semana o programa de depreciação acelerada, para que empresas possam deduzir investimentos em máquinas e equipamentos da base de cálculo de tributos em um prazo mais curto do que o atual.
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