Panorama internacional

Chefe nuclear do Irã rejeita relatório da AIEA e diz que documento faz parte de 'programa midiático'

O chefe da Organização de Energia Atômica do Irã (OEAI) rejeitou o relatório mais recente da agência nuclear das Nações Unidas sobre as atividades de enriquecimento de urânio, considerando-o um "programa midiático com motivação política que não contém nada de novo".
Sputnik
Falando a jornalistas nesta quarta-feira (27), Mohammad Eslami rejeitou o novo documento atribuído à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que afirma que o Irã reverteu um abrandamento nas suas atividades de enriquecimento de urânio.
"A medida política midiática que foi discutida novamente sobre o enriquecimento do Irã não é novidade e já tinha sido mencionada em um relatório do presidente do conselho de governadores", afirmou o presidente da OEAI, citado pela agência Tasnim.
Os comentários do presidente foram feitos depois que a agência Reuters afirmou ter visto um relatório da AIEA que diz que o Irã "aumentou sua produção de urânio altamente enriquecido, revertendo uma redução anterior de produção ocorrida em meados de 2023".
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Denunciando os relatórios em torno do programa iraniano de enriquecimento de urânio como um alvoroço midiático com determinados objetivos, Eslami disse que os "inimigos procuram colocar os holofotes sobre o Irã", a fim de desviar a atenção do público da terrível situação política que "enfrentam após a guerra na Faixa de Gaza".
Eslami garantiu que a OEAI não tomou nenhuma nova medida nuclear e está realizando as suas atividades rotineiras em conformidade com as regras e regulamentos.
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