Ex-soldados ucranianos do Batalhão Bogdan Khmelnitsky passaram por sua primeira batalha como parte das Forças Armadas russas, disse o militar Kirill Spassky do destacamento à Sputnik.
"[Nós] suportamos a primeira luta com dignidade – não recuamos nem fugimos, avançamos. Quando alcançamos posições, nos entrincheiramos lá e tivemos mais uma rodada de luta. Depois que [nós] nos entrincheiramos, os pássaros inimigos [drones ucranianos] vieram. Eu tinha uma arma antidrone. Derrubei dois pássaros [drones], depois iniciaram um ataque de morteiros — com minas, com AGS [lançador de granadas] — e não tive mais oportunidade de usar a minha arma, por isso, estando no comando, ordenei uma retirada", disse.
Spassky, um ex-soldado ucraniano, depôs voluntariamente as armas e se rendeu ao Exército russo, acreditando que russos e ucranianos são uma só nação. Ele foi ferido durante sua primeira investida contra as forças ucranianas, mas permaneceu no comando e cuidou de seus homens até que eles retornassem em segurança às posições russas.
Anteriormente, a Sputnik informou que ex-soldados ucranianos que desejam lutar ao lado da Rússia serão integrados a um batalhão com o nome de Bogdan Khmelnitsky. Khmelnitsky foi um senhor da guerra e político ucraniano no século XVII que iniciou uma revolta nacional contra a ocupação pela comunidade polonesa-lituana e se reuniu com Moscou, acreditando que a Ucrânia fazia parte do czarismo russo.
Os combatentes do Batalhão Bogdan Khmelnitsky acreditam que o seu povo só pode prosperar como parte da Rússia e dizem que os ucranianos se tornaram virtualmente reféns de Vladimir Zelensky e seus comparsas.