Os criminosos criaram grupos de aplicativos para atrair vítimas, especialmente moradoras do Distrito Federal, muitas atuando em cargos públicos importantes ou sendo familiares de autoridades públicas. Após identificar as vítimas, os criminosos aprofundavam as pesquisas com acesso indevido a informações sigilosas da segurança pública.
26 de dezembro 2023, 22:48
A organização criminosa usava informações pessoais obtidas por meio do sistema da PCDF para realizar extorsões, ameaçando vítimas e seus familiares com a divulgação de dados, exigindo transferências sucessivas de Pix.
Cinco mandados de busca e apreensão, bem como cinco de prisão temporária, estão sendo cumpridos em São Paulo e na Bahia. Até o momento, quatro pessoas foram detidas. A investigação revelou que os criminosos operavam em municípios da Bahia e de São Paulo, com ligações a facções criminosas locais.
O Ministério da Justiça destaca que, se confirmados os delitos, os investigados poderão responder por extorsão com aumento de pena devido à participação de duas ou mais pessoas, além de invasão de dispositivo informático, com aumento de pena devido à obtenção de informações sigilosas.