Panorama internacional

Kim Jong-un considera impossível a reunificação com a Coreia do Sul devido a sua atitude hostil

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, durante sua reunião no Cosmódromo de Vostochny, na região de Amur, em 13 de setembro de 2023
Durante uma reunião plenária de fim de ano do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte neste sábado (30), o líder do país, Kim Jong-un, concluiu que era necessário fazer uma "mudança de rumo fundamental" nas relações com a Coreia do Sul.
Sputnik
Pyongyang afirmou que nenhuma de suas políticas de reconciliação e unificação deu frutos em mais de meio século, e que as relações intercoreanas têm estado em um "círculo vicioso de contato e [sua] cessação, diálogo e confronto".
Lançando um olhar retrospectivo para as relações entre as Coreias a longo prazo, a conclusão geral a que chegou o líder norte-coreano é que a "unificação por absorção" e a "unificação de sistemas" se estabeleceram como políticas nacionais na Coreia do Sul, o que, segundo ele, contrasta fortemente com a política de reunificação de Pyongyang baseada em "uma nação, um país e dois sistemas".

"Agora temos que reconhecer a realidade e deixar mais clara nossa relação com a Coreia do Sul", destacou Kim Jong-un. "Acho que é um erro que devemos deixar de cometer, considerar as pessoas que nos declaram o 'inimigo principal' e só buscam oportunidades para o 'colapso do regime' e a 'unificação por absorção' colaborando com potências estrangeiras", frisou ele.

"A conclusão final a que chegou nosso partido é que a unificação com a Coreia do Sul não poderá ser alcançada em nenhum momento", observou o líder norte-coreano.
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