Vários outros membros da aliança também farão reduções voluntárias na produção de petróleo num total de 700 mil barris. Além disso, as cotas da OPEP+ também serão reduzidas em 1,4 milhão de barris por dia em relação ao nível de 2023, conforme decidido em julho.
Desde a primavera de 2023, vários países da OPEP+, incluindo a Federação da Rússia e a Arábia Saudita, sofreram cortes superiores às quotas, totalizando 1,66 milhão de barris por dia. A redução vai até o final de 2024.
A Arábia Saudita já havia reduzido a sua produção em mais 1 milhão de barris por dia desde julho de 2023. O corte voluntário de produção de 1 milhão de barris por dia vai até o final de março.
A Rússia vem reduzindo as exportações de petróleo desde agosto: no primeiro mês, em 500 mil barris por dia, e em setembro-dezembro, em 300 mil barris por dia.
Após reunião em 30 de novembro, a OPEP+ não tomou decisões gerais sobre as quotas, mas o Kuwait, os Emirados Árabes, o Iraque, o Cazaquistão, a Argélia e Omã anunciaram novos cortes voluntários num total de 700 mil barris por dia, que entrarão em vigor no primeiro trimestre de 2024.
A Rússia decidiu que continuará a reduzir as exportações de petróleo, aprofundando-as para 500 mil barris por dia, dos quais 300 mil barris são de petróleo e 200 mil são produtos petrolíferos.
Apesar de a principal solução consistir em cortes voluntários, as quotas para 2024 ainda foram alteradas para vários países africanos. A OPEP+ reduziu o nível máximo de produção de petróleo para Angola em 180 mil barris por dia do nível aprovado em junho para 1,11 milhão de barris por dia, e para o Congo e Nigéria aumentou em 1 mil e 120 mil barris, para 277 mil e 1,5 milhão de barris por dia, respectivamente. No entanto, após a reunião, Angola anunciou que não concordava com a sua quota e planeava produzir mais do que o nível exigido.
O vice-primeiro-ministro russo Alexandr Novak, após a reunião de novembro, afirmou que as decisões sobre os níveis de produção de petróleo no âmbito da OPEP+ contribuirão para a passagem do inverno, um período de baixa procura.