As medidas passam a valer a partir de hoje e significam que as empresas norueguesas podem solicitar ao Ministério dos Negócios Estrangeiros uma licença de exportação para vender armas e produtos de defesa diretamente à Ucrânia.
O comunicado afirma que a mudança é algo pontual e emergencial e não significa que o país permitirá vendas diretas de armas a países que estão em conflito em geral. O parlamento do país decidiu em 1959 que a Noruega não permitiria a venda de armas e munições "para áreas onde haja guerra ou haja ameaça de guerra".
A Rússia enviou anteriormente uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. De acordo com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
Lavrov declarou também que os EUA e OTAN estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, por meio do fornecimento de armas, treinamento de pessoal no Reino Unido, na Alemanha, Itália e em outros países.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que os países da OTAN estão "brincando com fogo" ao fornecer armas à Ucrânia.