As Forças de Defesa de Israel (FDI) vão fazer a transição para operações mais direcionadas em Gaza, reduzindo a dependência da artilharia e dos ataques aéreos. Os relatos sugerem que alguns reservistas serão devolvidos à vida civil para ajudar a economia.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfatizou no fim de semana que a guerra contra o Hamas deverá persistir por mais vários meses.
"Isto levará pelo menos seis meses e envolverá intensas missões de limpeza contra os terroristas", afirmou um responsável israelense, falando sob condição de anonimato. "Ninguém está falando de pombas da paz voando de Shajaia", frisou, referindo-se a um distrito de Gaza.
A decisão segue o último esforço da administração do presidente dos EUA, Joe Biden, para que Israel diminua a escalada da ofensiva em Gaza e tome medidas para minimizar as vítimas civis. Apesar do controle de Israel sobre praticamente toda a Faixa de Gaza, a resistência persiste no complexo labirinto de túneis mantidos pelo Hamas.
As FDI ainda não alcançaram o seu objetivo principal no conflito: capturar o líder do Hamas, Yahya Sinwar. Tanto Sinwar como o seu irmão mais novo, Mohammed, que comanda as forças do sul do Hamas, conseguiram escapar das forças israelenses durante todo o conflito.
Simultaneamente, os militares dos EUA têm trabalhado ativamente para evitar que o conflito israelense se transforme em um confronto regional mais amplo. Nos últimos meses, grupos militantes no Líbano, na Síria e no Iraque, juntamente com as Forças Armadas do Iêmen, se envolveram em ataques contra alvos dos EUA ou de Israel, o que levou a um esforço para conter o conflito no seu âmbito atual.