A matéria citou fontes diplomáticas árabes envolvidas no processo de paz mediado pelo Egito e pelo Catar, afirmando que "o assassinato mudou a situação e agora o progresso não é possível".
Mais cedo, a mídia estatal do Líbano relatou que o ataque de um drone israelense ao escritório do Hamas nos subúrbios de Beirute matou seis pessoas, incluindo o vice-líder do Hamas, Saleh al-Arouri, e dois chefes militares. O Hamas reconheceu a morte de al-Arouri.
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, acusou Israel de realizar um ataque de drones a Beirute "para arrastar o Líbano para uma nova fase do confronto" entre Tel Aviv e Hamas.
O governo iraniano também reagiu ao ocorrido por meio de sua chancelaria. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, condenou o "assassinato desprezível" de Saleh al-Arouri, dizendo que a ação vai impulsionar ainda mais a luta.
Fontes também informaram que o futuro das negociações entre Israel e o Hamas dependerá de como Israel irá se manifestar sobre o assassinato de al-Arouri.
O Exército libanês deslocou equipamento militar e forças adicionais que estavam em Achrafieh para o sul da capital libanesa, local onde aconteceu a explosão.