A informação foi confirmada pelo secretário estadual da corporação, o coronel Luiz Henrique Marinho Pires, à Agência Brasil. A expectativa é de que as câmeras de reconhecimento facial estejam presentes nos mais de 40 quilômetros de orla do Rio de Janeiro até junho.
Durante a festa de Réveillon, um homem que estava foragido desde março por tentativa de homicídio foi preso por conta do sistema.
Além de reconhecer pessoas com pendências judiciais, a tecnologia ajuda a identificar possíveis irregularidades por meio das placas dos veículos. As câmeras estarão presentes desde o Leme, na Zona Sul da capital, até Guaratiba, na Zona Oeste. Também serão instaladas nos túneis que dão acesso à orla e nas vias expressas Linha Amarela e Linha Vermelha para o reconhecimento de suspeitos de crimes ou pessoas procuradas pelas forças de segurança.
"Essas imagens vêm para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e para as salas de operações dos batalhões para a gente ter velocidade na resposta que a gente tem que dar", enfatizou o coronel.
Tecnologia presente no Carnaval
Considerado o maior evento do Rio de Janeiro, o Carnaval também vai contar com o apoio das câmeras de reconhecimento facial nos pontos de concentração de foliões, além do entorno da Marquês de Sapucaí, onde os desfiles das escolas de samba acontecem.
"Temos um sistema que pode ser empregado de forma volante. A questão dos blocos, a gente vai ter que sentar e conversar com a prefeitura para definir melhor os [locais dos] desfiles dos blocos. A gente já tem um corredor previamente definido, que é o da [avenida Presidente] Antônio Carlos [no Centro], onde desfilam os grandes blocos", acrescentou.