Panorama internacional

Para mais de 1/3 dos norte-americanos, eleições de 2020 não foram legítimas

Na época, o democrata Joe Biden venceu o então presidente, Donald Trump, por uma curta margem dos votos. A pesquisa foi divulgada a pouco menos de um ano das próximas eleições, previstas para novembro de 2024 e que podem repetir o confronto entre os dois políticos.
Sputnik
Mais de um terço dos eleitores norte-americanos acreditam que a eleição do presidente Joe Biden, em novembro de 2020, não foi legítima, aponta pesquisa do jornal The Washington Post e da Universidade de Maryland — 36% dos entrevistados, um aumento de 7% na comparação com o levantamento divulgado em dezembro de 2021, primeiro ano do governo Biden.
Outros 62% consideram que não houve fraude no processo eleitoral que selou a vitória do democrata.
Entre os eleitores que apontam que o pleito foi legítimo, houve uma queda maior entre republicanos, cujo índice foi de 39% para 31% no período. Enquanto isso, o número de democratas que acreditam que Biden foi escolhido legitimamente diminuiu de 94% para 91%, de acordo com a pesquisa.
O levantamento ainda mostrou que 63% dos norte-americanos expressaram confiança de que não há evidências de fraude eleitoral no pleito de 2020. A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 18 de dezembro, com 1.024 adultos.
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Ataques ao Capitólio dos Estados Unidos

Também foram revelados indicadores sobre a opinião dos eleitores norte-americanos com relação ao ataque ao Capitólio em janeiro de 2021, que completa dois anos neste ano.
Para 50% dos entrevistados, os manifestantes que invadiram o prédio mais emblemático do país são muito violentos, e 53% acreditam que o ex-presidente Donald Trump tem "muita" (37%) ou "boa quantidade" (16%) de responsabilidade pelo atentado.
Esse é o motivo pelo qual a Justiça do Colorado decidiu impedir a participação do ex-presidente nas eleições primárias do estado. A presença de Trump no pleito norte-americano ainda é uma incógnita por conta de processos judiciais e da possibilidade de o republicano se tornar inelegível.
Já o presidente Joe Biden, que tem atuação ativa em pelo menos dois conflitos no mundo (Ucrânia e Faixa de Gaza), chegou a um dos menores níveis de popularidade das últimas pesquisas: somente 40% aprovam o governo do democrata.
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