O órgão estima que 1.446.991 pessoas vivem em áreas de risco, sobretudo na região Norte do país, com base nas informações do Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrografia (Senamhi).
Os alertas também valem para as encostas oeste e leste da Cordilheira dos Andes, devido ao acúmulo e à supersaturação do solo.
Ao todo, 422 mil residências estão expostas ao risco de deslizamento, além de 1,2 mil estabelecimentos de saúde e 9 mil instituições de ensino.
O país tem deslizamentos recorrentes devido a sua geografia montanhosa. O mais recente e fatal ocorreu em fevereiro do ano passado, na região de Arequipa, que deixou pelo menos 20 mortos e milhares de atingidos.
O fenômeno El Niño ocorre pelo aquecimento acima do comum das águas do oceano Pacífico equatorial.
Esse aquecimento anômalo tem afetado também a região Sul do Brasil, causando chuvas intensas e favorecendo a formação de ciclones. O El Niño resulta ainda em secas severas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.