Em uma entrevista coletiva, o porta-voz do órgão, Matthew Miller, disse que "continuaremos a apoiar a Ucrânia. É a política dos Estados Unidos, e enquanto for necessário. Isso não significa que vamos continuar a apoiá-los com o mesmo nível de financiamento militar que em 2022 e 2023".
Miller explicou que Washington não vai manter o nível porque o objetivo da administração Biden é fazer a transição da Ucrânia para um ponto em que possa reconstruir a sua base militar-industrial para adquirir munições "por conta própria".
No entanto, ao longo dos últimos meses é possível acompanhar a "queda de braço" entre o governo e o Congresso norte-americano, visto que o último não tem aprovado os pedidos de ajuda para a Ucrânia solicitados pelo presidente Joe Biden.
No dia 27 de dezembro, Washington anunciou o último envio, no modesto valor de US$ 250 milhões (R$ 1,2 bilhão) — os anteriores estavam na casa dos bilhões.
Ontem (3) a Casa Branca alertou que a entrega de armas à Ucrânia será interrompida caso o Congresso não chegue a um acordo para aprovar fundos adicionais de assistência militar, conforme noticiado.
Contudo, o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse hoje (4) que "priorizaríamos absolutamente as capacidades de defesa aérea com o financiamento adicional que esperamos obter para a Ucrânia", durante uma conferência de imprensa.