"Ao proporem medidas que constituem violações do Direito Internacional, declarações dessa gravidade aprofundam tensões e prejudicam as perspectivas de alcançar a paz na região", diz a nota.
A nota ressalta que o Brasil defende a solução de dois Estados, com um Estado palestino economicamente viável convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas.
No dia 31 de dezembro, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, declarou ser favorável que os palestinos abandonassem Gaza, para que os israelenses pudessem "fazer florescer no deserto".
De acordo com o ministro, o governo israelense deveria "encorajar" os palestinos a deixarem o território.
O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, também fez declarações que vão de encontro à desapropriação territorial dos palestinos, quando sugeriu um programa que incentiva a emigração dos habitantes do enclave.
Fontes consultadas recentemente pela Sputnik asseguram que Israel planeja "realocar" milhares de palestinos em territórios de países vizinhos da Faixa de Gaza, como o Egito.
As declarações dos ministros foram rechaçadas pela comunidade internacional.