O Hezbollah confirmou a morte do oficial, o mais graduado do grupo a ser morto nesse conflito até o momento. O líder do grupo, Sayyid Hassan Nasrallah, publicou um post na plataforma X (antigo Twitter) com a foto do comandante, lamentando sua morte e chamando-o de "mártir".
Na última terça-feira (2), um drone israelense atacou o escritório do Hamas no sul de Beirute e matou seis pessoas. Entre os mortos estava o chefe do escritório político do Hamas em Beirute, Saleh al-Arouri.
Nesse mesmo dia, o Líbano enviou uma carta de reclamação ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e ao Conselho de Segurança da entidade, caracterizando o ataque de "capítulo mais perigoso" de uma série de crescentes atos hostis perpetrados por Israel contra o Líbano desde 8 de outubro.
No último sábado (6), o Hezbollah anunciou que havia lançado mais de 60 foguetes contra uma base militar israelense como retaliação pelo assassinato de al-Arouri.
No domingo (7), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está pronto para resolver o conflito com o Hezbollah por meios políticos, mas que se tais meios falharem, serão adotadas "outras" opções não especificadas.