"Em 8 de dezembro, por volta das 21h30, horário de Moscou [15h30, horário de Brasília], foi interrompida uma tentativa do regime de Kiev de realizar um ataque terrorista usando o sistema de lançamento múltiplo de foguetes RM-70 Vampire contra alvos no território da Federação da Rússia. Os sistemas de defesa aérea de serviço destruíram dez foguetes na região de Belgorod", informou o órgão.
Os ataques ucranianos na região foram quase diários neste mês, tanto em áreas próximas da linha de frente como nos arredores de Moscou.
Mais cedo, hoje (8), as Forças Armadas da Rússia lançaram um ataque com mísseis hipersônicos Kinzhal contra instalações militares ucranianas.
No penúltimo dia de 2023, no sábado (30), a Ucrânia bombardeou a parte central de Belgorod, matando 25 pessoas, incluindo uma criança, e mais de 100 ficaram feridas. Os sistemas de defesa aérea interceptaram a maioria dos alvos, mas vários projéteis e fragmentos de mísseis abatidos caíram na região.
No primeiro dia do ano, foram disparados 15 mísseis a partir de lançadores MLRS, que resultaram em quatro mortos e 13 feridos, segundo Denis Pushilin, chefe da república russa de Donetsk.
Em 2 de janeiro, 17 mísseis Olkha, de fabricação própria, foram lançados pelas Forças Armadas da Ucrânia, e todos foram interceptados pela defesa aérea russa. Ainda assim, um homem morreu e outras 11 pessoas ficaram feridas por conta do ataque.
Durante reunião, convocada pela Rússia, no Conselho de Segurança das Nações Unidas no dia 30 de dezembro, o representante permanente russo, Vasily Nebenzya, classificou como surpreendente o silêncio do secretário-geral da organização, António Guterres, diante da gravidade da situação.