O pedido de demissão feito pela ex-senadora foi via carta. No documento, ela menciona mudanças na dinâmica política da cidade e expressa a intenção de seguir "caminhos alinhados" com sua "trajetória, valores e princípios".
Em resposta, a Prefeitura informou que "Nunes convocou Marta Suplicy nesta terça-feira, dia 9, para esclarecer as informações veiculadas pela imprensa. Ficou decidido, em consenso, que ela deixará suas responsabilidades na Secretaria Municipal de Relações Internacionais".
Carta de demissão de Marta Suplicy
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Apesar da tonalidade amigável na carta de despedida, a ruptura ocorre em meio a acusações de traição feitas por membros do Executivo paulistano.
Isso se deve ao fato de Marta ter permanecido no cargo até chegar a um acordo com Boulos, principal opositor de Nunes. O entendimento estabelece sua volta ao PT, partido que a lançou na política.