O primeiro-ministro do Peru, Alberto Otárola, disse à imprensa que foi autorizado o envio de um contingente extra de policiais para as fronteiras com o Equador, em meio à crise de segurança vivida pelo país vizinho.
Otárola afirmou ainda que os ministros da Defesa, Jorge Chávez, e do Interior, Víctor Torres, viajarão até a cidade de Tumbes, na fronteira com o Equador, para coordenar as ações das forças de segurança.
O Ministério do Interior peruano confirmou, através de uma publicação na rede social X, o envio imediato de um contingente da Direção de Operações Especiais da Polícia Nacional.
Lima também emitiu um comunicado oficial sobre a onda de violência no Equador, afirmando que condena energicamente os atos de violência que têm ocorrido no país vizinho, que violam direitos fundamentais dos equatorianos e atentam contra a segurança do país irmão.
O comunicado expressou ainda o desejo de restabelecimento da paz e da segurança no Equador, além de respaldar o governo do presidente Daniel Noboa.
Escalada de violência no Equador
Nesta terça-feira (9), a escalada da violência no Equador, que vem crescendo recentemente, ficou marcada pela invasão de grupos criminosos em um canal de televisão em Guayaquil, além de ataques em universidades, comércios e outros ambientes públicos.
O presidente Daniel Noboa havia declarado na segunda-feira (8) estado de exceção no país. Hoje (9), após os diversos episódios de violência, o chefe do Executivo declarou o reconhecimento de um conflito armado interno e ordenou que o Exército realize operações para neutralizar os grupos.