As multas chegaram a quase R$ 12 milhões em verbas salariais e rescisórias aos trabalhadores resgatados pela fiscalização do trabalho.
De acordo com o ministério, esse foi o maior número de resgates dos últimos 14 anos, um recorde histórico em toda a série de pagamento de verbas rescisórias e no total de fiscalizações.
Em 2022, 2.587 trabalhadores foram encontrados e resgatados pela fiscalização em 531 ações realizadas, com o pagamento de R$ 10.451.795,38 em indenizações trabalhistas.
Sudeste é recordista de casos
O maior número de ações e resgates ocorreu no Sudeste, onde mais de 1,1 mil trabalhadores foram resgatados no ano passado, seguido do Centro-Oeste, com 820 resgates. No Nordeste, 552 trabalhadores foram resgatados; no Sul, 497; e, no Norte, 168.
Entre os estados, os maiores resgates ocorreram em Goiás (739), Minas Gerais (651) e São Paulo (392). Minas foi o estado com mais ações realizadas: 117 fiscalizações.
Setores mais críticos
A atuação da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego é realizada em parceria com outros órgãos ao longo dos anos, como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Ministério Público do Trabalho, a Defensoria Pública da União e o Ministério Público Federal, além de outras instituições.
Os dados oficiais das ações de combate ao trabalho análogo à escravidão no Brasil podem ser acessados no Radar SIT, da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).
Denúncias contra práticas de exploração de trabalho análogo à escravidão podem ser feitas de forma remota e sigilosa no Sistema Ipê.