Como observou o MRE russo, tais ações hostis por parte de Chisinau incluem "episódios de perseguição politicamente motivada aos meios de comunicação russos e de língua russa, que vão contra as obrigações internacionais de Chisinau no domínio da proteção da liberdade de expressão e dos direitos dos jornalistas".
"Em 10 de janeiro, o embaixador da República da Moldávia na Federação da Rússia, L. Darii, foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia. Um forte protesto contra as ações hostis de Chisinau foi apresentado a ele, e notou-se que em caso de sua continuação, o lado russo reserva-se o direito a medidas retaliatórias adicionais", disse o ministério.
"Os casos de discriminação contra cidadãos russos que entram na Moldávia tornaram-se sistêmicos; as recusas infundadas […] [aos que querem] atravessar a fronteira tornaram-se mais frequentes. A liderança da República da Moldávia continua a fazer declarações agressivas de natureza antirrussa", acrescentou a chancelaria russa.
A pasta ainda informou que Darii foi informado sobre a decisão da Rússia de fechar a entrada para vários funcionários moldávios em resposta às ações da liderança do país, acrescentando que Moscou expressou preocupação com as informações sobre os planos para facilitar o treino de militares ucranianos no território da Moldávia.