Citando fontes próximas da administração ucraniana, o meio de comunicação norte-americano afirmou que as diferenças entre os líderes "estão atrasando os esforços para cristalizar uma nova estratégia".
As tensões vieram a público em novembro do ano passado, quando o general deu uma entrevista à mídia britânica The Economist, em que afirmou que a situação no front do conflito estava em um impasse. A declaração enfureceu Zelensky, que depende da narrativa de que está vencendo o confronto para angariar fundos das nações ocidentais.
Os Estados Unidos levarão a questão ucraniana ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O evento não contará com a presença do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, nem a do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
No campo brasileiro, Lula deve enviar Celso Amorim, chefe da assessoria especial da Presidência da República. Também comparecerão ao evento Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
A ideia de levar o tema à Davos, diz a reportagem, é lubrificar as relações entre a Ucrânia e seus aliados ocidentais, que se encontram frustrados com o fracasso da contraofensiva.