Com o calorão assolando o país, a demanda por energia ficou mais alta, provocando instabilidade no fornecimento em diversas regiões. O horário de verão foi descartado por decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2019 e, no último ano, áreas técnicas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva avaliaram que não havia necessidade de voltar com a prática. A razão apontada é que não haveria impacto significativo na geração e no consumo de energia, embora o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tenha defendido um debate sobre a retomada, já que adiantar os relógios impacta a economia e os costumes da população. Thaiana de Oliveira e Maurício Bastos conversam sobre o assunto com Paulo Solmucci, presidente-executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel); e Vanderlei Martins, professor de planejamento energético na FGV Management.