"Nosso país foi submetido a um ataque agressivo realizado por navios, submarinos e aeronaves militares norte-americanos e britânicos. Sem dúvida, os EUA e o Reino Unido terão que se preparar para pagar um alto preço e suportar todas as terríveis consequências deste ataque", afirmou o vice-chefe da diplomacia iemenita.
Ao mesmo tempo, tanto os congressistas republicanos como os democratas expressam preocupações sobre os ataques ao Iêmen por parte de países que se aliaram com a liderança dos EUA, em resposta aos ataques a navios no mar Vermelho por militantes houthis.
"Esses ataques aéreos não foram autorizados pelo Congresso. A Constituição é clara: o Congresso tem autoridade exclusiva para autorizar o envolvimento militar em conflitos no exterior. Cada presidente deve primeiro comparecer ao Congresso e pedir autorização militar, independentemente do partido", disse a deputada democrata Val Hoyle em seu perfil na rede social X.
Outros membros do legislativo norte-americano, como o deputado democrata Ro Khanna e o senador republicano Mike Lee, compartilharam da preocupação do ataque acontecer sem antes o Congresso ser consultado.
Premiê britânico confirmou participação do Reino Unido nos ataques ao Iêmen
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, confirmou que os militares britânicos realizaram ataques contra alvos houthis no Iêmen.
Sunak justificou a ofensiva como resposta aos ataques realizados pelos houthis no mar Vermelho, que têm desestabilizado a navegação comercial e ameaçado a navegação britânica.
Ele confirmou ainda que, além dos EUA, os Países Baixos, o Canadá e o Bahrein participaram da ação.
Biden disse que não hesitará em 'tomar medidas adicionais'
O presidente dos EUA emitiu um comunicado a fim de justificar os ataques realizados contra os houthis no Iêmen. Em um dos trechos da declaração, Biden afirmou que não hesitará em "tomar medidas adicionais para proteger o fluxo do livre comércio internacional" no mar Vermelho.