"Hoje [11], sob a minha orientação, as forças militares dos EUA – juntamente com o Reino Unido e com o apoio da Austrália, do Bahrein, do Canadá e dos Países Baixos – conduziram com sucesso ataques contra uma série de alvos no Iêmen usados pelos rebeldes houthis para colocar em perigo a liberdade de navegação em uma das vias navegáveis mais vitais do mundo", iniciou Joe Biden, em seu comunicado.
O presidente dos EUA enfatizou que a ofensiva é uma resposta aos ataques realizados pelos houthis contra navios no mar Vermelho, que têm colocado marinheiros e civis em perigo, além de comprometer o comércio internacional e ameaçar a liberdade da navegação.
"Tripulações de mais de 20 países foram ameaçadas ou feitas reféns em atitudes de piratas. Mais de 2 mil navios foram forçados a desviar milhares de quilômetros para evitar o mar Vermelho", continuou Biden.
No dia 9 de janeiro, os houthis realizaram, segundo o presidente, o maior ataque até então, atingindo diretamente navios norte-americanos.
"A ação defensiva de hoje segue uma extensa campanha diplomática [operações lançadas com outros países a fim de combater os houthis] aos crescentes ataques dos houthis. Estes ataques direcionados são uma mensagem clara de que os EUA e nossos aliados não tolerarão os ataques ao nosso pessoal nem permitirão que coloquem em perigo a liberdade de navegação em uma das rotas comerciais mais importantes do mundo".