A proibição imposta pelos Estados Unidos contra a importação de petróleo, gás e outros recursos energéticos da Rússia teve início em março de 2022, como parte das sanções relacionadas à operação especial militar russa.
No entanto, licenças emitidas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, sigla em inglês) do Departamento de Tesouro dos EUA tornaram possíveis as importações.
De acordo com dados norte-americanos avaliados pela Sputnik, os Estados Unidos compraram petróleo russo para consumo próprio em outubro e novembro.
No período, o barril de petróleo sofreu variação nos preços, ou seja, custou aos Estados Unidos US$ 74 (cerca de R$ 360) em outubro e US$ 76 em novembro (cerca de R$ 370). Os valores pagos estavam significativamente acima do "limite de preço" estabelecido pelos norte-americanos, US$ 60 (cerca de R$ 292) por barril.
Em 2022, os EUA, juntamente com outros países do G7, da União Europeia, Suíça e Austrália impuseram um "teto" no preço do petróleo russo para reduzir os rendimentos de Moscou. Além disso, as empresas desses países foram proibidas de fornecer serviços financeiros, seguros e transporte para o petróleo russo vendido acima do teto estabelecido.
Os preços de produtos derivados do petróleo variam por tipo. O diesel é limitado com preço de US$ 100 (cerca de R$ 487) por barril. Já o óleo combustível, com desconto, chega a US$ 45 (cerca de R$ 219) por barril.