"A China insta todas as partes, especialmente os países importantes com influência, a desempenharem um papel construtivo e responsável e a colaborarem para manter a segurança e as rotas de navegação no mar Vermelho", afirmou o embaixador.
Além disso, ele observou que "as ações militares tomadas pelos países relevantes contradizem a Resolução 2722 do Conselho de Segurança da ONU recentemente adotada", que exige que os houthis parem imediatamente os ataques a navios no mar Vermelho.
"A China reitera que nenhum país deve interpretar mal ou abusar do direito internacional e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, nem criar novas tensões no mar Vermelho", sublinhou o diplomata.
Entre 11 e 12 de janeiro, os EUA e seus aliados lançaram mais de 20 ataques contra alvos houthis em quatro províncias do Iêmen.
De acordo com a Força Aérea dos EUA, 60 alvos foram bombardeados em 16 locais diferentes, incluindo postos de comando e controle houthis, seus depósitos de munições, sistemas de lançamento, instalações de produção e radares de defesa aérea. Mais de 100 munições guiadas com precisão de vários tipos foram usadas nos ataques.
O Comando Central especificou que Washington operava em coordenação com Londres, além de contar com o apoio da Austrália, Bahrein, Canadá e Países Baixos.
Segundo os houthis, os ataques aéreos deixaram pelo menos cinco mortos e seis feridos em suas fileiras.