Panorama internacional

Crise no Equador: autoridades confirmam a morte de mais 1 policial em confronto com presidiários

O Serviço Nacional de Atenção Integral a Adultos Privados de Liberdade e Adolescentes Infratores (SNAI) do Equador informou neste sábado (13) que um policial morreu e outro ficou ferido em um confronto armado com detentos em uma prisão no sul do país.
Sputnik

"Na madrugada do dia 13 de janeiro, no centro de detenção número 1 da província de El Oro, ocorreu um confronto armado entre membros das Forças Armadas e da Polícia Nacional com presos. Faleceu Daniel Alejandro Tinitana González, servidor do Corpo de Segurança de Vigilância Penitenciária, e dentro deste estabelecimento há um servidor ferido", afirma o texto divulgado na rede social X (antigo Tweeter).

Ao todo, dois agentes policiais foram mortos no contexto da atual onda de violência no país, segundo o SNAI.
A órgão também informou que 158 guardas e 20 funcionários administrativos, que estavam detidos desde a última segunda-feira foram libertados em pelo menos sete prisões.
O presidente Daniel Noboa parabenizou o SNAI, a polícia e as forças armadas pelo resgate do pessoal prisional em sua conta nas redes sociais.
Mais de 1,1 mil pessoas foram presas desde o início do estado de emergência no país, na última segunda-feira (8).
Panorama internacional
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O Equador está lidando há alguns anos com uma crise de segurança que piorou nesta semana com a invasão ao vivo de uma estação de TV, explosões inexplicadas em várias cidades e o sequestro de policiais.
No dia 7 de janeiro, o líder da gangue Los Choneros, Adolfo Macías, 'o Fito', fugiu da Penitenciária do Litoral, onde cumpria uma pena de 34 anos de prisão por tráfico de drogas e homicídio.
A fuga do criminoso levou a ações do governo equatoriano. Como resposta, ocorreram explosões nas ruas e acontecimentos violentos, como o assassinato de dois policiais e o incêndio de carros, além da retenção de agentes penitenciários nos presídios.
Em meio à escalada da violência, o governo do presidente Daniel Noboa estabeleceu em decreto executivo estado de emergência por 60 dias, no qual as Forças Armadas e a Polícia Nacional terão apoio para poder neutralizar os grupos considerados terroristas.
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