Lai faz parte do Partido Democrático Progressista (DPP), que está no poder, e concorreu com a vice Hsiao Bi-khim, uma ex-representante da ilha nos Estados Unidos.
A participação foi estimada em mais de 60%, com cerca de 19,5 milhões de taiwaneses elegíveis para votar.
O candidato enfrentou o pleito com dois oponentes: Hou Youyi, do maior partido de oposição de Taiwan, o Kuomintang (KMT), e o ex-prefeito de Taipé, Ko Wen-je, do pequeno Partido Popular de Taiwan, fundado apenas em 2019. Ambos já admitiram derrota.
Lai pertence ao mesmo partido que a atual chefe administrativa, Tsai Ing-wen, a qual deverá deixar o cargo em maio. Ele também é o presidente do DPP.
Segundo a mídia, a China classifica Lai como separatista, uma vez que evita declarações abertas sobre independência, mas rejeita as reivindicações de soberania chinesas.
Lai afirmou que pretende manter o status quo no estreito de Taiwan e usar o diálogo com Pequim para evitar o confronto.
O vice-presidente de Taiwan e candidato do Partido Democrático Progressista (DPP), no poder, Lai Ching-te sai de uma cabine enquanto segura seus boletins de voto enquanto vota na eleição em uma seção eleitoral em uma escola secundária em Tainan, em 13 de janeiro de 2024
© AFP 2023 / Yasuyoshi Chiba
Pequim enxerga Taiwan como uma província renegada que pertence por direito à China no âmbito da política de Uma Só China, enquanto a ilha autogovernada não declarou formalmente a independência, mas afirma já o ser. Com isso, mantém laços próximos a países ocidentais, principalmente os Estados Unidos.