Um número cada vez maior de proprietários de petroleiros se afasta do mar Vermelho, escreveu na sexta-feira (12) a agência britânica Reuters, citando dados de navegação.
Os ataques por ar e por mar dos EUA e do Reino Unido contra as forças houthis do Iêmen agravaram uma situação já altamente volátil no mar Vermelho, diz a Reuters. Eles aconteceram após os ataques de militantes houthis contra navios no mar Vermelho, uma rota de navegação vital para o comércio global.
As Forças Marítimas Combinadas (CMF, na sigla em inglês), uma parceria marítima multinacional liderada pelos EUA a partir do Bahrein, alertaram todos os navios para evitarem o estreito de Bab al-Mandab, na extremidade sul do mar Vermelho, por vários dias, informou a Associação Internacional de Proprietários Independentes de Navios-Tanque (INTERTANKO, na sigla em inglês).
Vários petroleiros mudaram de rota na sexta-feira (12) em resultado da escalada.
Os houthis têm atacado embarcações no mar Vermelho desde o final de 2023. Segundo o grupo, as ações visam apoiar os palestinos contra a devastadora ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, que conduziu a perto de 24.000 mortes palestinas, em comparação com as cerca de 1.400 mortes israelenses, quase todas a seguir ao primeiro ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.