A Rússia se tornou pela primeira vez um dos cinco maiores exportadores de mercadorias para o Brasil em 2023, de acordo com cálculos da Sputnik baseados nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Assim, o Brasil aumentou no ano passado as importações de mercadorias russas em 27%, para um recorde de US$ 10 bilhões (R$ 48,55 bilhões).
A China manteve sua liderança pelo sexto ano consecutivo, embora suas remessas tenham caído 12,5%, para US$ 53,2 bilhões (R$ 258,28 bilhões). As importações dos EUA caíram 25% em 2023, para US$ 38 bilhões (R$ 184,48 bilhões), tendo permanecido como o segundo maior exportador de produtos para o Brasil.
A Alemanha subiu do quarto para o terceiro lugar, pois suas exportações aumentaram cerca de 3%, chegando a US$ 13,1 bilhões (R$ 63,6 bilhões). A Argentina, por outro lado, ficou em quarto lugar depois que suas exportações caíram 8%, para US$ 12 bilhões (R$ 58,26 bilhões).
Entre os dez maiores exportadores para o Brasil em 2023 também está a Índia, com uma queda de 22%, para US$ 6,9 bilhões (R$ 33,5 bilhões), a Itália, com um aumento de 5%, para US$ 5,9 bilhões (R$ 28,64 bilhões), o México, que registrou um aumento de 5%, para US$ 5,54 bilhões (R$ 26,9 bilhões), a França, que aumentou 11%, para US$ 5,5 bilhões (R$ 26,7 bilhões), e o Japão, cujas exportações caíram 3%, para US$ 5,1 bilhões (R$ 24,76 bilhões).
No último ano, o Brasil reduziu suas importações de mercadorias em um total de 12%, para US$ 240,8 bilhões (R$ 1,17 trilhão), enquanto suas exportações aumentaram em 2%, para US$ 339,7 bilhões (R$ 1,65 trilhão). Como resultado disso, o superávit comercial do Brasil aumentou 60%, atingindo um recorde de US$ 98,9 bilhões (R$ 480,14 bilhões).