Kim também afirmou que não deseja uma guerra contra o país vizinho, mas que "tampouco não a evitará" e que "uma invasão de 0,001 milímetro por parte da Coreia do Sul será considerada uma provocação de guerra".
O líder da Coreia do Norte afirmou também que, se o conflito chegar a esse ponto, a Coreia do Sul será destruída e os Estados Unidos sofrerão uma derrota inimaginável.
O governo da República Democrática da Coreia decidiu também, nesta segunda-feira (15), acabar com as agências que tratam dos assuntos intercoreanos, criadas para facilitar o diálogo entre ambos os países. São elas: o Comitê para a Reunificação Pacífica do País, o Gabinete Nacional de Cooperação Econômica e a Administração Internacional de Turismo de Kumgangsan, área montanhosa localizada na Coreia do Norte.
A decisão foi tomada com base no fato de que a Coreia do Sul estabeleceu como política "a unificação por absorção" e "a unificação sob a democracia liberal", segundo o governo norte-coreano. Deste modo, "a reunificação da Coreia nunca poderá ser alcançada com a República da Coreia".
"É totalmente contrário à nossa linha de reunificação nacional baseada em uma nação, um Estado e dois sistemas, à qual aderimos durante quase 80 anos", disse o líder norte-coreano.