Panorama internacional

Nauru rompe relações diplomáticas com Taiwan e apoia política de Uma Só China

Nauru foi o primeiro Estado aliado de Taiwan a passar a reconhecer a ilha autogovernada como parte da China, que acabou de realizar eleições legislativas e administrativas.
Sputnik
Nauru romperá relações diplomáticas com Taiwan e reconhecerá a China, anunciou na segunda-feira (15) o governo insular do Pacífico, citado pela agência britânica Reuters.
O governo de Nauru disse que estava buscando a retomada total das relações diplomáticas com a China "no melhor interesse" do país e de seu povo.

"Isso significa que a República de Nauru não mais reconhecerá a República da China [Taiwan] como um país separado, mas sim como uma parte inalienável do território da China, e cortará 'relações diplomáticas' com Taiwan a partir de hoje, e não mais desenvolverá quaisquer relações oficiais ou intercâmbios oficiais com Taiwan", indicou o comunicado.

Trata-se do primeiro país previamente aliado a Taipé que passa a reconhecer Pequim após as eleições administrativas e legislativas no território autogovernado. A decisão de Nauru deixa Taiwan com apenas 12 aliados diplomáticos.
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Pequim vê Taiwan como um território integral da China que um dia se reunificará com a ilha, seja de modo pacífico ou não, e não desiste de realizar esse objetivo. O governo chinês insta os outros países a seguir esta política, adotada por quase todos os países das Nações Unidas desde os anos 1970, chamada Uma Só China.
Lai Ching-te, do Partido Progressista Democrático (DPP, na sigla em inglês) governista, venceu a eleição administrativa no sábado (13), e assumirá o cargo em 20 de maio.
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