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Presidente de Portugal confirma dissolução do Parlamento e antecipa eleições para março

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou nesta segunda-feira (15) a dissolução do Parlamento e oficializou a convocação de eleições legislativas antecipadas para 10 de março de 2024.
Sputnik
A decisão ocorreu em decorrência da renúncia do primeiro-ministro socialista, António Costa, no início de novembro de 2023.
Portugal enfrentou uma crise política no início de novembro, desencadeada por uma série de prisões e buscas que resultaram no indiciamento do chefe de gabinete de Costa e do ministro de Infraestruturas, ambos envolvidos em um caso de tráfico de influência.
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Presidente de Portugal dissolve Parlamento e antecipa eleições

O caso

Em novembro do ano passado, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou o desejo de realizar a dissolução do Parlamento e a antecipação das eleições legislativas.
A decisão foi tomada após o primeiro-ministro, António Costa, apresentar sua demissão na última terça-feira (7), quando foi deflagrada uma megaoperação anticorrupção que tem o próprio premiê como um dos investigados.
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Investigações

À época, o primeiro-ministro português apresentou sua demissão ao presidente da República após o Ministério Público anunciar que Costa é alvo de uma investigação autônoma do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) sobre projetos de lítio e hidrogênio.
A polícia realizou cerca de 40 buscas na manhã da última terça-feira (7), incluindo a residência oficial de Costa, o Palácio de São Bento, o Ministério das Infraestruturas e o Ministério do Ambiente e da Ação Climática.
O chefe de gabinete do premiê, Vítor Escária, e o empresário Diogo Lacerda Machado, amigo próximo de Costa e encarregado da nacionalização da companhia aérea TAP, foram detidos. As ações se enquadram em uma investigação aos projetos de exploração de lítio em Montalegre, segundo o canal SIC Notícias.
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