"Reunimos cerca de 10 países para ajudar os ucranianos a treinar aqui no Reino Unido. E hoje posso anunciar que os nossos programas já treinaram mais de 60 mil soldados ucranianos desde que a Rússia lançou a invasão da Ucrânia em 2014", disse Shapps em uma conferência de imprensa.
Em 2014, a Crimeia se tornou parte da Rússia após um referendo geral em que 96% dos eleitores optaram por se separar da Ucrânia. Kiev e os seus apoiantes ocidentais, incluindo o Reino Unido, denunciaram o referendo como ilegal.
Os países ocidentais têm fornecido ajuda militar à Ucrânia desde o início da operação militar especial da Rússia, em fevereiro de 2022. O apoio evoluiu de munições de artilharia mais leves e treino para armas mais pesadas, incluindo tanques e caças. Em julho passado, foi formada uma coligação internacional para fornecer treinos aos pilotos ucranianos para pilotar F-16, os caças da sua escolha, liderados pela Dinamarca e pelos Países Baixos.
Na sexta-feira (12), o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou o maior pacote de ajuda de 2,5 bilhões de euros (cerca de R$ 16,1 bilhões) para a Ucrânia para o próximo ano fiscal, durante a sua visita a Kiev. Sunak também assinou um acordo de cooperação em segurança de dez anos com o presidente ucraniano Vladimir Zelensky.