Entre as pedras que contornou no seu caminho, provavelmente a maior foi a resistência de promotores do governo anterior, que entraram com uma ação para suspender o partido, gerando o temor de um golpe. O que os guatemaltecos esperam de Arévalo na presidência? O clima hostil da posse deve continuar? O que mais contribuiu para essa demora em consumar o mandato? Com o novo governo, como será a relação da Guatemala com os países vizinhos? Para compreendermos esse cenário complexo, Melina Saad e Marcelo Castilho entrevistaram Felipe Ramos, sociólogo, especialista em relações internacionais e pesquisador da New School for Social Research, de Nova York.