A postura levantou questionamentos sobre a eficácia da estratégia diplomática da Ucrânia e sobre a possibilidade do envolvimento chinês na resolução do conflito, conforme publicou o site Politico.
"O líder da China não está aqui, ele não está aqui. Mas o primeiro-ministro dele está aqui, então o nosso primeiro-ministro se reunirá com o primeiro-ministro da China. Eu adoraria me encontrar com o líder da China. Pelo que eu sei, Xi Jinping toma decisões, e na Ucrânia eu tomo decisões", afirmou.
Apesar de ter se encontrado com outros líderes internacionais de menor hierarquia em Davos, Zelensky pareceu desconsiderar a importância de dialogar com o primeiro-ministro chinês, essencial para uma resolução pacífica.
Segundo o veículo de imprensa, uma reunião é esperada por parte da Ucrânia.
Moscou considera a "fórmula de paz" proposta por Kiev fora de sintonia com a realidade e destaca a prontidão para negociações, enquanto os ucranianos introduzem proibições legislativas.
O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmitry Kuleba, enfatizou o desejo de relações mais dinâmicas com Pequim e a crença de que a China poderia desempenhar um papel construtivo na resolução do conflito.
A posição chinesa sobre a crise ucraniana foi delineada em um documento publicado em fevereiro passado, incluindo apelos por um cessar-fogo, pelo respeito aos interesses de segurança e por uma solução para a crise humanitária.
O representante da China para os Assuntos da Eurásia, Li Hui, também realizou uma reunião europeia para discutir a iniciativa de paz chinesa.