A procuradora-geral do país, Diana Salazar, se pronunciou sobre o assassinato nas redes sociais e declarou:
"Quando a corrupção e o tráfico de drogas se unem, temos um verdadeiro câncer na sociedade. Esse caso nos lembra que não podemos desistir e que, juntos, podemos resgatar o país das mãos do crime. Não permitiremos a impunidade!", disse Salazar.
Em outro post, ela fez um agradecimento póstumo ao colega pelo trabalho dedicado e disse ser "impossível não ficar destroçada com a morte de um colega na luta contra o crime organizado", completando: "Seguiremos firmes em seu nome: por ele, pelo país, pela justiça."
Desde semana passada, o país atravessa uma onda de violência, após a fuga da prisão de José Adolfo Macías, conhecido como Fito, líder da gangue Los Choneros. Fabricio Colón Pico, líder da segunda maior gangue criminosa do país, Los Lobos, também escapou da prisão.
Mais de 1,7 mil pessoas foram presas até o momento, incluindo 158 suspeitos de terrorismo, segundo o gabinete presidencial do país.
As autoridades informaram que, até o momento, foram apreendidos 645 armas de fogo, 488 explosivos e artefatos explosivos, quase 15 mil cartuchos de munição, 400 veículos, 235 motocicletas e 15 barcos nas milhares de ações já realizadas.
Em 9 de janeiro, Noboa declarou estado de conflito armado interno e ordenou ao Exército que neutralizasse os grupos criminosos que operam no país.
Um dia antes, o presidente já havia decretado estado de exceção por 60 dias, em resposta a diversos incidentes criminais pelo país. Em retaliação, facções criminosas começaram a queimar carros e ônibus e a sequestrar agentes de segurança.