Suárez estava à frente das investigações da invasão de homens armados ao canal TC Televisión no dia 9 de janeiro, no Equador, e foi assassinado nesta quarta-feira (17), na cidade de Guayaquil.
"Detivemos dois suspeitos de estarem implicados no assassinato do promotor César Suárez, em Guayaquil, através de diligências investigativas que permitiram identificar a participação no crime", escreveu em sua conta do X (antigo Twitter).
Com os presos, foram apreendidos um fuzil, duas pistolas e dois veículos.
O país atravessa uma onda de violência, desde a fuga da prisão de José Adolfo Macías, conhecido como Fito, líder da gangue Los Choneros, em 8 de janeiro. Fabricio Colón Pico, líder da segunda maior gangue criminosa do país, Los Lobos, também escapou da prisão. Nesse mesmo dia, o presidente decretou estado de exceção por 60 dias, em resposta a diversos incidentes criminais pelo país. Em retaliação, facções criminosas começaram a queimar carros e ônibus e a sequestrar agentes de segurança.
Mais de 1,7 mil pessoas foram presas até o momento, incluindo 158 suspeitos de terrorismo, segundo o gabinete presidencial do país.
Em 9 de janeiro, Noboa declarou estado de conflito armado interno e ordenou ao Exército que neutralizasse os grupos criminosos que operam no país.