Panorama internacional

Moscou lamenta, mas respeita decisão da Argentina de não aderir ao BRICS

O governo russo expressou seu lamento, mas simultaneamente respeitou a decisão da Argentina de não se juntar ao BRICS no momento, conforme anunciou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
Sputnik

"Claro que é lamentável, mas é um direito soberano da Argentina, e respeitamos qualquer decisão de Buenos Aires. Os argentinos elegeram sua liderança, que considerou inadequado participar desse formato agora", afirmou em coletiva de imprensa.

De acordo com o porta-voz, Moscou espera que, com o tempo, os líderes argentinos reconsiderem a adesão ao BRICS, considerando-a uma opção vantajosa para o país.
Peskov, ao mesmo tempo, expressou satisfação com o interesse global no grupo, observando que "a fila daqueles que desejam ingressar no BRICS é bastante longa".
"Isso significa que muitos países, pelo contrário, consideram que o caminho para a adesão ao BRICS é de seu interesse nacional", enfatizou Peskov.
O BRICS, compreendendo originalmente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, estendeu convites para Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Argentina aderirem à aliança econômica a partir de 1º de janeiro de 2024.
No entanto, a Argentina recusou formalmente a proposta no final de dezembro.
Panorama internacional
Sem a Argentina, qual país latino-americano é favorito para pleitear uma vaga no BRICS?
O grupo se autodenomina uma associação de mercados emergentes e países em desenvolvimento, baseada em laços históricos de amizade, solidariedade e interesses compartilhados.
O BRICS representa 42% da população global, 30% do território mundial, 23% do produto interno bruto (PIB) global e 18% do comércio internacional.
Comentar