"Pergunte-se, olhando para os conflitos de hoje em todo o mundo, é mais provável que esse número aumente ou diminua? Suspeito que todos nós sabemos a resposta. É provável que cresça, por isso 2024 deve marcar um ponto de inflexão."
"Dentro de cinco anos poderemos estar olhando para várias frentes [de conflito], incluindo a Rússia, a China, o Irã e a Coreia do Norte", disse.
Em sua fala, Shapps afirmou ainda que durante sua gestão da pasta ele vai aumentar ainda mais os gastos miliares, que já incluem um envio de US$ 3,2 bilhões (R$ 15,77 bilhões) em auxílios para a Ucrânia. O dinheiro "será usado para garantir que outros aliados e amigos igualem o nosso compromisso".
Shapps não é o primeiro membro do alto escalão britânico a prever uma guerra em grande escala envolvendo o país.
Em 2022, o chefe do Estado-Maior do Reino Unido, general Patrick Sanders, declarou que devem ser feitos preparativos para "lutar na Europa outra vez".
"Existe agora um imperativo ardente de forjar um Exército capaz de lutar ao lado dos nossos aliados e derrotar a Rússia na batalha", afirmou também Sanders.