Uma estratégia de "defesa ativa", com o objetivo de manter linhas defensivas e explorar "pontos fracos" para ataques, permitirá que Kiev consiga "reconstruir suas forças" neste ano e se preparar para o 2025, sugere o Financial Times citando um funcionário ocidental.
No entanto, a perspectiva depende de vários fatores, incluindo a incerteza em torno da assistência militar do Ocidente, aponta o jornal. Acrescenta-se que há questões em aberto sobre o compromisso do Ocidente em apoiar a Ucrânia e até que medida.
A preocupação mais significativa é se os EUA vão continuar a apoiar Kiev, de acordo com a notícia. A administração de Joe Biden ainda está tentando chegar a um acordo com os republicanos sobre um pacote suplementar de segurança nacional, que inclui uma grande parte da assistência militar para a Ucrânia. A última tranche do financiamento da Ucrânia foi anunciada em 27 de dezembro.
Vale ressaltar que no início de janeiro o ministro da Defesa da Rússia Sergei Shoigu disse que a Rússia continuará atingindo consistentemente os objetivos da operação militar especial. Ele relatou que em 2023 as perdas das Forças Armadas da Ucrânia excederam 215.000 homens e 28.000 peças de armamento.