O presidente da Administração Espiritual dos Muçulmanos (DUM) da Rússia, Mufti Ravil Gaynutdin, expressou condolências às vítimas do bombardeio e disse que as mesquitas do país realizam orações pela recuperação dos feridos e o descanso dos falecidos.
"As vítimas dos bombardeios do inimigo são civis, incluindo crianças inocentes. Compartilhamos a dor e o sofrimento de todas as famílias que hoje experimentaram a perda, lamentamos as vítimas inocentes dos ataques desumanos das Forças Armadas ucranianas. Nas mesquitas e casas de oração dos muçulmanos russos, estaremos fazendo orações pela recuperação de todos os feridos e pelo alívio da dor emocional de nossos compatriotas que são obrigados a enterrar seus entes queridos", afirmou o presidente.
O mufti enfatizou que os corações e orações dos muçulmanos estão "com os habitantes de Kirovsky e todos aqueles que expressam solidariedade com o povo da República Popular de Donetsk."
Lojas também foram atacadas pelos ucranianos
Durante a manhã, as Forças Armadas da Ucrânia atacaram o distrito de Kirovsky. Conforme o chefe da República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, o número de mortos, de acordo com os últimos dados, é de 28 pessoas e outras 30 ficaram feridas, incluindo duas crianças.
Um correspondente da Sputnik relatou que várias lojas em Donetsk foram atacadas pelas Forças Armadas da Ucrânia, e que as tropas ucranianas dispararam pelo menos seis projéteis de 155 milímetros contra a zona de Tekstilshik, no distrito Kirovsky, na parte sudoeste de Donetsk, uma zona residencial.
Ato de terrorismo
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia classificou o bombardeio como "um ato terrorista bárbaro contra a população civil da Rússia". A pasta ainda lançou um apelo às entidades internacionais e governos para condenar o ataque de Kiev, que até o momento deixou 25 mortos, salientando que, em caso contrário, o silêncio significaria a aprovação da morte de civis.
Conforme a diplomacia russa, a aspiração do Ocidente de infligir uma derrota estratégica à Rússia forçou Kiev a recorrer a passos "destemidos".