"O secretário-geral condena veementemente todos os ataques contra civis e infraestruturas, incluindo o bombardeamento de hoje em Donetsk", disse o porta-voz de Guterres.
Conforme o porta-voz, atentados como esse são proibidos pelo direito internacional humanitário, além de serem "inaceitáveis". A ONU ainda acrescentou que os ataques "devem ser interrompidos imediatamente".
Já aliados ocidentais do regime do presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, ainda não se manifestaram sobre a situação. Pelo menos 28 pessoas morreram e outras 30 ficaram feridas, afirmou o chefe da República Popular de Donetsk (RPD), Denis Pushilin.
A área do mercado no distrito de Kirovsky foi atingida pelo fogo de artilharia das Forças Armadas da Ucrânia.
Mais cedo, o representante permanente da Rússia no escritório da ONU e outras organizações internacionais em Genebra, Gennady Gatilov, pediu ao Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, para reagir publicamente aos ataques ucranianos que provocaram a morte de civis em Donetsk.
"Pedimos ao Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, e ao seu escritório que não permitam que tais atrocidades passem despercebidas, reagindo publicamente a este bombardeio indiscriminado de civis em Donetsk pelos combatentes ucranianos", declarou.
Na manhã de 21 de janeiro, as tropas ucranianas atacaram o distrito de Kirovsky, em Donetsk. A área do mercado foi atingida por fogo de artilharia. De acordo com o chefe da República Popular de Donetsk (RPD), Denis Pushilin, o número de mortos já chegou a 28 pessoas e outras 30 ficaram feridas, incluindo duas crianças.
Um correspondente da Sputnik relatou que várias lojas em Donetsk foram atacadas pelas Forças Armadas da Ucrânia, e que as tropas ucranianas dispararam pelo menos seis projéteis de 155 milímetros contra a zona de Tekstilshik, no distrito Kirovsky, na parte sudoeste de Donetsk, uma zona residencial.