O comunicado afirmou que as operações foram realizadas por ordem dos respectivos governos, com o apoio de nações aliadas — incluindo Austrália, Bahrein, Canadá e Países Baixos.
Os ataques foram descritos como proporcionais e necessários, visando reduzir a capacidade dos houthis de realizar ataques contra navios em rotas comerciais internacionais.
Os alvos selecionados incluíram uma instalação de armazenamento subterrâneo e locais associados a capacidades de vigilância aérea e de mísseis, segundo o anúncio oficial.
A ação militar alega que busca proteger a liberdade de navegação no mar Vermelho, região onde os houthis, que controlam grande parte da costa iemenita, ameaçaram atacar navios ligados a Israel.
O movimento governante Ansar Allah, no norte do Iêmen, havia previamente alertado sobre suas intenções de atacar qualquer embarcação associada aos israelenses, pedindo que outros países retirassem suas tripulações e evitassem a área marítima.
Tais ameaças resultaram na suspensão de operações de transporte por várias companhias marítimas na região.
O grupo justificou suas ações como um esforço para auxiliar os palestinos na Faixa de Gaza, afirmando que não interfere na liberdade de navegação na região.
Membro do mais alto conselho político de Ansar Allah, Mohammed Ali al-Houthi condenou os ataques como uma "barbárie terrorista" e uma "agressão deliberada e injustificada".