Segundo o veículo de comunicação, a proposta, entregue por mediadores catarianos e egípcios, faz parte de um acordo em várias fases.
Embora não encerre a guerra, o portal classifica o feito como a representação de um período mais longo de cessar-fogo oferecido por Israel ao Hamas desde o início do conflito.
Conflito longo
A ofensiva israelense contra o grupo palestino na Faixa de Gaza já ultrapassa quatro meses, com mais de 26 mil mortos, sendo mais de 23 mil apenas do lado palestino — 70% mulheres e crianças — e mais de 60 mil feridos.
Em 24 de novembro de 2023, o Catar mediou um acordo entre Israel e o Hamas sobre uma trégua temporária e a troca de alguns dos prisioneiros e reféns, bem como a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O cessar-fogo foi prorrogado várias vezes e expirou em 1º de dezembro de 2023.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu encerrar a guerra na Faixa de Gaza apenas quando os membros do Hamas fossem mortos. Já a comunidade internacional denuncia que não há "clareza" nos objetivos do governo.
Netanyahu declarou a um veículo de imprensa local no último domingo (21) que já foram libertados 110 reféns, e descartou qualquer cessar-fogo nas hostilidades com o Hamas no território de Gaza.