Em comunicado à imprensa, ele negou ser antissemita e expressou seu repúdio a qualquer forma de preconceito contra o povo judeu.
Ele também enfatizou seu apoio à existência de dois Estados e seu compromisso com cessar-fogo, a paz entre as nações e a solidariedade ao povo palestino.
O ex-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) explicou a necessidade de "denunciar o genocídio perpetrado pelo governo israelense contra o povo palestino".
Entenda o caso
A declaração de Genoino ocorre em meio a tensões crescentes em relação à recente carta aberta assinada por empresários brasileiros, opondo-se ao apoio do Brasil à investigação de Israel por possível genocídio em Gaza, após uma denúncia feita pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia.
A controvérsia ganhou impulso com os comentários de Genoino durante transmissão, onde ele sugeriu boicotar empresas lideradas por judeus em resposta ao manifesto.
Sua posição enfrentou forte crítica de diversos setores, incluindo o presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ), Alberto David Klein, que caracterizou as palavras de Genoino como absurdas e antissemitas.