A entidade, por meio de suas redes sociais, divulgou a informação de que não consegue mais entrar em contato com a unidade hospitalar, administrada por uma organização não governamental (ONG), e que vários membros da equipe médica foram presos.
O hospital, com aproximadamente 30 leitos, enfrenta uma situação crítica, e a OMS destaca que apenas 14 dos 36 hospitais na Faixa de Gaza estão parcialmente operacionais.
Segundo a entidade, o aumento da presença militar e a intensificação dos combates na região colocam em risco tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde, além de ameaçar o acesso aos cuidados médicos.
"Eles impedem seriamente a circulação de profissionais de saúde, de ambulâncias e a capacidade dos parceiros de saúde de reabastecerem os hospitais e prejudicam a sua funcionalidade. As autoridades dizem que a situação nos hospitais de Khan Yunis é catastrófica e indescritível", alertou a organização.
A OMS relatou o aumento de ataques a instalações de saúde na Faixa de Gaza e na Cisjordânia desde 7 de outubro, totalizando 659 incidentes. Esses ataques resultaram em 619 mortes e 837 feridos, agravando ainda mais a já precária situação humanitária na região.
Qual o motivo da guerra na Faixa de Gaza?
A ofensiva israelense contra o grupo palestino na Faixa de Gaza já ultrapassa quatro meses, com mais de 26 mil mortos, sendo mais de 23 mil apenas do lado palestino — 70% mulheres e crianças — e mais de 60 mil feridos.
Em 24 de novembro de 2023, o Catar mediou um acordo entre Israel e o Hamas sobre uma trégua temporária e a troca de alguns dos prisioneiros e reféns, bem como a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O cessar-fogo foi prorrogado várias vezes e expirou em 1º de dezembro de 2023.