"É preciso considerar essa possibilidade. E quando consideramos algo, precisamos nos sintonizar com o perigo, que é desconhecido, se ou quando ocorrerá. Precisamos nos armar para esse caso – é exatamente isso que estamos fazendo junto com os aliados da OTAN. E isso é necessário", disse o ministro.
Pistorius acrescentou que, para este fim, uma brigada alemã deve estar presente nos Países Bálticos, a qual, segundo ele, estará "totalmente operacional" até 2027.
"Especialistas militares ponderam um período de vários anos que será necessário para a Rússia poder fazê-lo [iniciar ações militares]. Estes são dados segundo estimativas – ninguém sabe ao certo. E este tempo – os próximos três a cinco anos – devemos usar ativamente para nos armar", declarou o chefe da pasta da Defesa.
Por sua vez, a Rússia tem repetidamente enfatizado que não representa uma ameaça para nenhum dos países da OTAN, mas não deixa sem atenção ações potencialmente perigosas para seus interesses. Além disso, Moscou permanece aberta ao diálogo, mas em pé de igualdade, e o Ocidente deve abandonar sua linha de militarização do continente.