O comunicado divulgado nas redes sociais destacou que os ataques foram direcionados aos mísseis que estavam prontos para serem lançados em áreas do território iemenita controladas pelos houthis.
As autoridades americanas alegam que os mísseis representavam uma "ameaça iminente aos navios comerciais e à Marinha dos EUA na região".
O movimento Ansar Allah (houthis), que controla parte do Iêmen, havia anunciado anteriormente, em 19 de novembro, a intenção de atacar qualquer navio associado a Israel em resposta à ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza. O grupo instou outros países a retirarem suas tripulações de navios vinculados a Israel e a evitarem se aproximar deles no mar.
Os ataques contínuos dos houthis, incluindo com o uso de drones, mísseis antinavio e mísseis de cruzeiro, têm obrigado as grandes companhias de navegação a desviar suas rotas, aumentando os custos e complicando o transporte marítimo na região.
Em resposta aos desafios à segurança na área, os EUA lançaram a operação Guardião da Prosperidade em 18 de dezembro, com a participação de mais de 20 países aliados.